Tumores endócrinos ocorrem raramente em mulheres grávidas, mas apresentam aos clínicos desafios únicos. Um alto índice de suspeita é frequentemente necessário para fazer um diagnóstico, uma vez que os sintomas e sinais associados a muitos desses tumores, incluindo insulinoma, carcinoma adrenocortical e feocromocitoma, imitam aqueles da gravidez normal ou suas complicações, como pré-eclâmpsia. A base de evidências que informa o tratamento é muito limitada, portanto, as decisões sobre investigação e terapia devem ser individualizadas e tomadas em conjunto pela equipe médica multidisciplinar e pelo paciente. A estratégia ideal dependerá da natureza e estágio do tumor endócrino, estágio gestacional, tratamentos disponíveis e desejos do paciente. Assim, a intervenção cirúrgica, oportunamente programada, pode ser considerada na gravidez para carcinoma adrenocortical ressecável ou feocromocitoma, mas adiada até o período pós-parto para câncer de tireoide bem diferenciado. A terapia médica pode ser necessária para reduzir o impulso ao crescimento do tumor, controlar os sintomas do excesso de hormônio e minimizar os riscos de cirurgia, anestesia ou parto.
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